O que é o discordianismo?
Discordianismo, erisianismo, ou qualquer outro nome que você quiser chamar, "é" a "crença" em Éris, a Deusa da Discórdia e do Caos.
O livro sagrado dessa religião/filosofia/piada séria é o "Principia Discordia Ou Como Eu Achei A Deusa E O Que Fiz Com Ela Quando A Encontrei".
“Discórdia Amada, minha privada cagada” – anêmona
O discordianismo pode ser interpretado, desinterpretado e mal-interpretado em 1, 2, 3, 4, 5 e quantos sentidos, versões, alucinações, papel higiênico, redemoinho e verdades você quiser.
A verdade – além de que não existem verdades – é que o discordianismo é uma incógnita até mesmo na cabeça de alguns de seus seguidores.
Para se saber mais sobre o pensamento discordiano e entender menos sobre ele, são recomendadas as seguintes leituras:
Principia Discordia - O livro sagrado discordiano;
O Kalma Surta (Escrito pelos brothers da S.H.I.M.O.);
Coleção de diferentes interpretações sobre discordianismo
Discordian Babel – a collection of different interpretations on discordianism
O Mundo de Fnord e Suas Crônicas
Editora Fnord - Livros em português e em inglês
Mídias Discordianas nas Interwebs:
KSTXI Post-Neoist Meta-Discordian Memes Illuminati Cabal
P.I.P.A. | Partido Interestelar Parrachiano A(Narco)ZenDiscordiano
Rede Tudismocroned de Comunicação `Patafísica
Rede 00AG9603:
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Cinco Descrições de Discordianismo
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1 – Pela Wikipédia
Discordianismo é uma religião baseada na adoração de Eris (também conhecida como Discórdia), a deusa Grego-Romana do caos. Foi fundada em algum momento entre 1958 e 1959, após a publicação do seu (primeiro) livro sagrado, o Principia Discordia, escrito por Malaclypse the Younger (Malaclypse o Jovem) e Omar Khayyam Ravenhurst, depois de uma série de alucinações compartilhadas em uma pista de boliche.
A religião já foi relacionada ao Zen, baseada em similaridades com interpretações absurdistas da escola Rinzai. O discordianismo é centrado na ideia de que ordem e desordem são ambas ilusões impostas no Universo pelo sistema nervoso humano, e que nenhuma dessas ilusões de aparente ordem e desordem é mais acurada ou objetivamente verdadeira do que outra.
O discordianismo é por vezes considerado uma religião paródia, embora exista disputa sobre a que grau isso é verdade.1 Discordianos usam humor subversivo para divulgar sua filosofia e evitar que suas crenças se tornem dogmáticas. É difícil estimar o número de discordianos porque não lhes é exigido ter discordianismo como único sistema de crenças2 , e porque há incentivo a criar cismas e cabalas.345
O documento de fundação do discordianismo é o Principia Discordia, escrito por Malaclypse the Younger, um pseudônimo de Gregory Hill e Omar Khayyam Ravenhurst, pseudônimo de Kerry Thornley.
2 – por Reverendo Ibrahim Cesar
Representante moderno de Carneades, o discordianismo é uma religião baseada no caos fundada no ano de 1958. Qualquer afirmação sobre o discordianismo, nunca sobrevive a um exame mais minucioso. Isso por que, divergir sobre o que são e o que fazem, é lei entre os que se declaram praticantes do mesmo. Primeiro, porque para alguns o discordianismo é apenas uma sátira, uma piada disfarçada de religião. Para outros, na verdade é uma religião disfarçada de piada.
Criação
Os criadores do discordianismo foram Gregory Hill, também conhecido como Malaclypse ( autor do principal livro, o Principia Discordia) e Kerry Wendell Thornley, ou Omar Khayyam Ravenhurst ou ainda Ho Chi Zen.
E foi desenvolvido como um exercício de guerrilha ontológica no que eles chamavam de Operação:Mindfuck através da versão Irmão Marx do zen, o discordianismo.
Zen
O discordianismo embora a primeira vista não pareça, é o zen ocidental. Kerry Thornley, anos mais tarde de criar o discordianismo, sob o nome de Ho Chi Zen, lançou uma série de panfletos sobre a Zenarquia.
O zen nasceu na China, como uma escola do budismo mahayana, que é notável por sua ênfase na plena aceitação do momento presente, ação espontânea, e o abandono do pensamento julgamentoso e auto consciente. O zen ainda se divide em vários ramos, sendo mais notórios dois deles: Soto e Rinzai. Enquanto a escola Soto dá maior ênfase à meditação silenciosa, a escola Rinzai faz amplo uso dos koans.
Koans são histórias, diálogos, questões, ou afirmações geralmente contendo aspectos que são inacessíveis ao pensamento racional, ainda que possam ser acessados à intuição. Um dos mais famosos e que figura no Principia Discordia é este: Qual o som de palmas com uma mão só?
Da mesma forma, o discordianismo faz amplo uso de histórias, diálogos, questões, afirmações, imagens e qualquer coisa que provoque a confusão, a Operação:Mindfuck. O propósito é sacudir as pessoas de suas zonas de conforto e levá-las a pensar.
Caos
Os discordianos que seguem o erisianismo, usam Éris, a deusa grega do caos e da discórdia, como divindade. A palavra caos irá aparecer muitas vezes no material discordiano. Sobre tal é digno de nota, que para um discordiano, caos não é antônimo de ordem. Para eles, o caos é a natureza da realidade. O antônimo de ordem é a desordem. Eles apenas querem conscientizar a sociedade moderna que busca a ordem em tudo, de que vivemos em um Universo caótico e que não existe essa coisa que chamamos verdade. Como escreveu Robert Anton Wilson, também conhecido como Dr. Mordecai Malignatius no meio discordiano:
"A iluminação discordiana é alcançada quando você se conscientiza de que, apesar de a deusa Éris e de a lei dos cinco não serem literalmente verdadeiras, nada é literalmente verdadeiro. Dos cem milhões de sinais zunindo, recebidos a cada minuto, o cérebro humano ignora a maioria, e organiza o resto em conformidade com qualquer sistema de crença estabelecido nele. Podemos selecionar sinais ordeiros e legais e dizer que tudo é projetado por uma inteligência cósmica, como no tomismo, ou selecionar sinais caóticos e afirmar que Deus é uma Mulher Louca, como no discordianismo. O cérebro ajustará os sinais recebidos aos dois sistemas de crença ou a uma dúzia de outros."
Brasil
Não é certo quando o discordianismo chegou ao Brasil. Mas foi graças à sua presença na internet que ele conseguiu continuar existindo em nossas terras. Nos últimos anos, com o avanço de algumas descobertas em psicologia e física se aproximando dos ideais pregados pelo discordianismo e o aumento de sua presença na internet, ocorreu um aumento no número de seguidores. Seja ele uma piada disfarçada de religião ou uma religião disfarçada de piada, parece que o discordianismo veio para ficar.
Referências:
MAL-2. Principia Discordia. Tradução brasileira: Ibrahim Cesar, 2005
WILSON, Robert Anton. A Nova Inquisição. Madras, 2004
WILSON, Robert Anton. O Gatilho Cósmico. Madras, 2004
WILSON, Robert Anton. The Illuminatus! Trilogy. Dell Publishing, 1984
ALHAZRED, Abdul. Necronomicon. Tradução para o latim: Olaus Wormius, 1228
3 – por Reverendo Peterson Cekemp
Etimologia e história
Discordianismo é por vezes também chamado de Erisianismo, pois a nomenclatura deriva de Éris ou Discórdia, deusa grega do Caos.
O discordianismo é uma religião livre fundada nos anos 60 por Malaclypse, The Younger (ou Mal-2 para os mais chegados) e por Lord Omar. Bom, tirando os pseudônimos, fica Kerry Thornley e Greg Hill.
Simbologia, Mitologia, Literatura e Filosofia
O principal livro discordiano chama-se Princípia Discórdia. Em inglês pode ser lido gratuitamente nesse site, mas o Rev. Ibrahim César teve a brilhante e maravilhosa idéia de traduzi-lo para o português, e, é claro, torná-lo disponível para o público em geral.
O discordianismo pode ser explicado brevemente como o Zen para ocidentais. Bom, parece uma piada de mau gosto, uma vez que o Zen é bem difícil de se definir. Então vamos aos poucos: para o discordianismo, o humor é fundamental. É um modo definitivamente muito bom de se encontrar a iluminação interior do Zen.
Outra idéia fundamental do discordianismo é o Caos: ele é indefinível, mas basicamente o temos como o componente fundamental da existência. Afinal de contas, o que vemos são agrupamentos atômicos, mas se formos profundos o suficiente vamos descobrir que somos grupos de átomos que vivem num mundo bem caótico. Ao mesmo tempo, o discordianismo afirma que padrões são apenas organizações feitas pelo cérebro humano, e que não existem objetivamente.
Cada modo de ver o mundo, cada crença, ideologia, cada conceito não-material (abstrato, diga-se) é apenas um padrão para enxergar uma realidade simplesmente caótica. A vida e a matéria são caóticas e a existência é um absurdo? Talvez, mas o principal é que quando padronizamos o mundo destruímos a espontaneidade da realidade.
O discordianismo afirma (e atenção que esse pode ser um ensinamento trivial, mas na verdade é muito profundo) que tudo é verdadeiro, falso e irrelevante em algum sentido. Na verdade, a frase é mais longa que isso. A versão estendida é: Tudo é verdadeiro em algum sentido, falso em outro sentido, irrelevante em outro sentido, verdadeiro e falso em algum sentido, verdadeiro e irrelevante em algum sentido, falso e irrelevante em outro sentido e verdadeiro, falso e irrelevante em algum outro sentido. Esse ensinamento tem conseqüências variadas, mas não é o caso de nos aprofundarmos nisso agora.
Logo, o erisianismo é definido como uma meta crença, pois é antes um modo de ver as crenças e as ideologias, de forma a fazer com que elas percam sua validade absoluta. Isso (olha que surpreendente) também possui diversas conseqüências, mas (adivinha) não é o caso de discutirmos isso agora.
Conseqüências práticas do discordianismo
O anátema, no melhor dos sentidos, é uma reprovação energética (Dicionário Aurélio). Uma brincadeira boa de se fazer é inventar novas palavras ou novos significados para palavras e expressões antigas então vamos fingir que um anátema seja, por exemplo, uma contradição. É porque eu gosto da palavra anátema, então vamos fingir que ela sirva aos propósitos dessa explanação. Se você for purista, poxa, é só uma brincadeira. Só um pouquinho, vai, depois eu devolvo o significado da palavra.
Todos os humanos têm uma tendência a serem inertes na realidade, se eu precisasse escolher uma característica que tivesse a cara do universo eu diria inércia, não só pela vida humana, mas pela própria forma como as coisas funcionam. Richard Dawkins em seu livro O Gene Egoísta explica que uma coisa instável procura estabilidade procura no sentido normal e não-consciente da coisa. A inércia faz com que qualquer sistema instável tenda a se estabilizar. Surpreendente seria se não fosse assim.
De qualquer forma, continuando Os humanos têm a tendência a procurar pela segurança e estabilidade eu usaria a expressão está no sangue, mas é melhor está no gene.
Pense numa cama quente. Quentinha e confortável. Se estiver quente aí de onde você lê esse texto, imagine-se num inverno rigoroso. Uma cama, um bom filme, cobertores, barulhinho de chuva, chocolates quentes ou massas caseiras Um bom e delicioso sono, recheado de sonhos maravilhosos
Isso não é bom? O que os humanos procuram é estabilidade, segurança Toda a situação descrita acima é boa, não? É algo gostoso. Quando passamos por isso, o fundo de nossas mentes grita Eu quero ficar aqui pra sempre. É assim com todos os momentos mágicos; a força de expressão mais inútil e impossível de todas eu quero que isso dure pra sempre
A questão é que a nossa vida é assim, à procura de segurança, tanto no plano material e pragmático quanto no ideológico. Queremos uma ideologia que forme a nossa mente. Equilibre nossa vida e seja coerente. Queremos encontrar um caminho a seguir, um plano de vôo para nossas vidas. Quando usamos a razão pra isso, encontramos boas razões pra ser de um modo e boas razões pra ser de outro. Usando a ética, a moral ou qualquer outro instrumento, escolhe-se um e em geral isto se torna nossa identidade, o modo como somos e como agimos. E nós passamos a considerar isso correto, não só pelos instrumentos que usamos para atingir essa identidade, mas apenas porque ela possui boas razões de ser (como qualquer outra).
Procuramos sempre a estabilidade Entretanto, não espere encontrá-la no discordianismo.
Ao reconhecer que a razão é muito útil para alcançarmos algum tipo de coerência no estudo da existência material, mas nada útil para a existência subjetiva, qualquer identidade calcada na razão perde o sentido. Como se pode viver assim? Bem, existem outros valores na vida, e o que o discordianismo diz pra você é: abstenha-se da razão e encontre dentro de você seus próprios valores. O humor é uma boa dica.
Nietzsche em seu livro Nascimento da Tragédia afirma que é preciso ir contra a natureza para forçá-la a revelar seus segredos. É preciso de anátemas na vida para se descobrir; é preciso forçar-se aos extremos para descobrir a própria essência ou para libertar-se dela. Se você é organizado, procure a desorganização ao máximo. Se você é tímido, procure a exposição e a extroversão (o Word disse que essa palavra não existe, mas tudo bem).
Nietzsche conta que na mitologia persa, um bruxo só poderia nascer de um incesto ou seja, o crime contra a natureza revela seus segredos Seja contra sua natureza em ambos os sentidos; contra sua essência enquanto indivíduo e contra sua essência enquanto humano que quer se conformar. Dessa forma, você não encontrará paz, porém encontrará a sua vontade, o seu desejo, o caos necessário para transformá-lo no que você quiser.
Resumindo, o discordianismo não é uma filosofia para quem procura por paz se você não está em dúvida, fique em dúvida. O discordianismo é uma filosofia de diversão, principalmente com os caminhos e descaminhos da razão, e uma filosofia onde as incertezas ganham sentido e as emoções são valorizadas. É uma filosofia de superação.
4 – por Reverendo Mandrake
Nonsense, contracultura, zen budismo, ciberpunk, mitologia grega, anarquia, erística, conspiração, metafísica, cultura underground e etc: Todas essas palavras podem ser usadas para descrever o discordianismo e ainda assim não o definirão. Afinal de contas, o que é o discordianismo? porque é tão dificil defini-lo? Você está pronto para seguir o coelho branco? Então leia mais e entenda menos sobre o que é o discordianismo e sobre a turba de lunáticos e loucos que se denominam seguidores de Éris: a Deusa do caos e da confusão!
"Somos uma tribo de filósofos, teólogos, magos, cientistas, artistas, palhaços e maníacos similares que estão intrigados com ÉRIS, DEUSA DA CONFUSÃO, e com Seus Atos"
– Conluio Joshua Norton
"O discordianismo é uma piada, disfarçada de religião, disfarçada de piada, disfarçada de religião, etc…"
– Principia Discórdia
"É Zen para ocidentais"
– POEE
"Somos um grupo de o-que-quer-que-sejamos para o-que-quer-que-façamos."
– Desconhecido
"Nenhum discordiano concorda totalmente com o outro sobre o que se trata o discordianismo."
– Reverendo Ibrahim
O que é o discordianismo?
O discordianismo é antes de mais nada, muitas coisas. Talvez a melhor definição seja a do conluio Joshua Norton: Somos um grupo de seres intrigados com o Caos.
Nesse estado de contemplação, cada discordiano acaba por trilhar um caminho próprio em sua curiosidade sobre o caos.
Alguns discordianos adotam o humor como principal aspecto do discordianismo, tratando-a como uma piada em forma de religião. Outros (como esta igreja aqui) consideram o discordianismo como uma Religião em forma de piada. Outros a vêem como uma filosofia equivalente ao zen, mas para ocidentais, outros não se definem em nada.
Seja como for, se há um principio universal no discordianismo é que nada é literalmente verdadeiro. Tudo é circunstancial, logo todas as definições acima estão corretas, erradas ou são irrelevantes, dependendo apenas das circunstâncias. A ordem e a desordem são ilusões.
Assim como a Matrix, você terá que fazer uma escolha: Se deixar tocar pelo Caos e descobrir por trás da cortina o que é o discordianismo ou evitar olhar o abismo e se mesclar novamente ao rebanho adormecido.
Quando Surgiu?
O discordianismo surgiu no início da década de 60 na Califórnia, tendo seu primeiro registro, o livro Principia Discórdia, escrito pelos Reverendos Malaclypse e Omar khayyam. Após uma psicodélica visão onde ambos compreenderam a ilusão da ordem e da desordem, ambos abraçaram sua loucura e se denominaram os maiores sacerdotes de Éris, deusa grega do caos, na terra.
Assim começou o discordianismo, tendo em sua fundação os elementos mitológicos da mitologia grega, fragmentos da filosofia do budismo Zen da escola Rinzai, e uma gama variada de temas ligados a anarquia, contracultura e Nonsense, tornando o discordianismo uma antítese dialética as religiões modernas que adoram conceitos ligados a ordem.
Não se sabe quando o discordianismo veio ao Brasil, mas sabe-se que foi graças a internet que ele se manteve. muitos discordianos despertaram e começaram a agir, seja como legionários da discórdia dinâmica, seja como sacerdotes, para encontrar uma intersecção que servisse de identidade ao discordianismo no país.
Mitologia
O termo Discordianismo, Vem do nome da deusa romana do caos: Discórdia. Um sinônimo para discordianismo é o termo erisianismo, vindo do nome original da deusa, Éris (seu nome grego). Partindo da história mais conhecida de Éris, onde esta causa a guerra de Tróia, muitos discordianos buscam a compreensão da função do caos em nosso mundo.
Para o conluio Joshua Norton (formado pelos fundadores do discordianismo) e sua igreja, a POEE, Éris, ou o Caos, representa a sopa matricial que dá origem a toda a criação. Quando a humanidade passou a se cercar de certezas, começou a dar as costas para o caos, inclusive seus aspectos positivos.
Hoje, o discordianismo é uma sopa politeísta, que por não considerar nada realmente falso, acaba agregando de certa forma outras mitologias. Sendo assim, há discordianos cristãos, com crenças nórdicas, ateus, xintoístas, etc. Pode-se dizer que muito além de um sistema de crenças, o discordianismo se tornou uma abordagem filosófica para se viver neste mundo.
Principia Discordia
O Principia discórdia é o manifesto escrito mais conhecido do discordianismo. Também conhecido como "Como encontrei a deusa e o que fiz com ela quando a encontrei" é o livro que estabelece a história do discordianismo, sua mitologia, sua filosofia e a descrição e ritos da primeira desorganização erisiana, a POEE.
Os pontos mais importantes do livro, além de seus koans, parábolas e contos, são os primeiros fundamentos mitológicos estabelecidos:
Lei dos Cinco: "Todas as coisas acontecem em cinco, ou são divisíveis ou multiplicáveis por cinco, ou estão de certa forma direta ou indiretamente ligadas ao 5".
Pentarroto: O pentarroto é um grupo de cinco leis sagradas do Discordianismo descobertos pelo eremita Zarathud no quinto ano da lagarta.
Papas: "Cada homem, mulher e criança na Terra é um Papa" o que significa talvez que todos temos a liberdade e o poder absolutos dentro desta religião, em contraposição a outras religiões hierárquicas.
Cao: é o singular de caos e representa a natureza da realidade parafísica.
Maldição de caracinza: Caracinza foi um homem que viveu no ano de 1166 DC e pregou que a vida é séria e jogar é pecado. A maldição é um desequilíbrio psicológico e espiritual que resulta dessas crenças.
Glândula pineal: Alguns discordianos parecem sentir que a glândula pineal é a fonte de respostas para as mais difíceis questões da vida. Os hindus e talvez Decartes também viam uma importância nessa glândula.
5 – por Papa Doc Ablurat
Definir o Discordianismo na sua essência é não definir.
Caos, ironia, filosofia, discordia, ‘patafísica…. Acho que a melhor coisa é não tentar definir e deixar fluir pelas ondas do absurdo o momento irreal, que se fragmenta em orbes quânticas.
Os que ainda não adentraram em nossa religião(?) devem estar querendo saber como a Deusa fez com que nos iluminássemos. Bom, no caso deste pequeno Papa, foi através das visões do pensador, filósofo, escritor, psicólogo e Papa Discordiano Robert Anton Wilson (que agora está no invisível jogando videogame com outros santos e rindo desta palhaçada toda), que sacudiu os pilares cartesianos desta criatura e me permitiu enxergar a Deusa e toda palhaçada por trás desta bola de lama (claro que algumas tequilas e cachaças, contribuíram também!).
Bom, você deve estar se perguntando, como eu consigo entender tudo isso ? Não se preocupe que o velho Papa aqui lhe dará umas dicas para você se iluminar :
- Coma um cachorro quente com um refrigerante, ajuda a matar a fome e preparar você para a iluminação (acho que mata mais a fome, mas tudo bem…)
– Faça 50 ginuflexões para o leste e grite no final de cada uma delas Krig-ha, Bandolo!
– Ouça a música do The Doors "The End" tomando um copo de chá de camomila.
– Leia o Princípia Discordia
– Cante atirei o pau no gato 7 vezes rodopiando no sentido anti horário.
Pronto a iluminação chegará e você se tornará Papa!
Venha para nossa religião e veja o mundo muito mais fractalizado do que as pessoas a sua volta!
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- Descrições Não Completamente Descritivas de Discordianismo
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Advento Erisiano - Evangelho Discordiano da Papisa Gabi Baderna
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The Myth of Eris, the Primordial Goddess of Chaos - Dave Ryan
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Pseudodiscordianismo - Dark Night
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- A Discórdia de John Fenderson, LDD, BBC, ULC, GWHA
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my discordia - cinnamontoastchao
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Estudo da Viabilidade da Expansão do Lulz no Contexto da Sociedade Tecnocrática - Peterson Silva
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- Discordianism by Pope ThatUsernameWasTaken
To me Discordianism is both a dissection of and celebration of cognitive dissonance.
It is a joke, a religion, a religion disguised as a joke, and a joke disguised as a religion. It is all of these exclusively and simultaneously. It is unabashed recognition that life, the most serious thing that will ever happen to any of us, is completely meaningless.
Discordianism is the acknowledgement that reality may be made of physics, but life is made of perception. Or, rather, perceptions; one for each person.
It is the endeavor of perceiving perception, altering perception, and causing others to perceive other’s perception.
One of the main philosophies of Discordianism is that there are two primary forces. Order (Stasis/tradition) and Chaos (Change/possibility). Either of these forces may be creative or destructive. In some senses the purpose of Discordianism, and this discordians, is to play the role of True Neutral, the balancing force. If the world imposes destructive order, we are to impose creative chaos. If the world imposes destructive chaos, we are to impose creative order.
If none of that helps, then perhaps a joke. This joke was said to have been told by Aleister Crowley. Supposedly, to understand the joke is to understand all magic. I believe the joke and the sentiment apply to understanding the discordian mindset as well.
Two passengers were sharing a railway carriage. They were not previously acquainted, simply strangers who happened to be sharing a train car. One of them had in her lap a cardboard box with holes punched in the top.
The ride had gone on for a while, the second passenger growing more curious, when finally she decided to ask. “Excuse me,” she said, “I couldn’t help but notice the box. Do you have an animal in there?”
The first passenger, briefly startled from her reveries, smiled and replied, “Yes, I do. A mongoose, in fact.”
The second passenger seemed surprised by this news. “A mongoose? That’s quite exotic. I thought it might be a cat, or a rabbit. Might I ask where you’re going, alone with a mongoose?”
The first passenger shifted the box and shrugged, “That’s a story in itself. You see, it’s my elder brother. He’s always been somewhat of a black sheep of the family. For years he’s been a drunk and a letcher. His drinking has even caused him to develop delirium tremens, DT.” She paused to sigh before continuing with a sad look, “It’s gotten so bad that my brother now sees snakes everywhere, which is why I’m bringing him this mongoose, so that he can be rid of them.”
“Wait a minute…” The second passenger exclaimed. “These snakes your brother sees, aren’t they imaginary?”
“Indeed,” the first passenger said. “But this,” she said, as he gestured meaningfully to the perforated box set on his lap, “is an imaginary mongoose.”
I hope that helps. And I invoke the first and second powers of any true =POPE= if anyone disagrees.
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- Cramulus • My Discordia
My Discordia is practiced at the Main Way Monastery & Waffle House in Tarrytown, New York.
We waffle monks follow two paths, that of the Sun and the Moon.
The Sun's path is about winding up. It's about living electric, staying kinetic. It's about working hard and reaping the benefits. When something needs to change, you change it yourself. It's about not fracturing your psyche into a “work self" and a “real self" — but being the same cool person no matter the context.
The Moon's path is about winding down.
It's about being chill, relaxed, going with the flow. It's about remaining untwisted, unconflicted, and accepting the world for what it is. It's about sleeping and cuddling and celebrating Moosemas.
They say the essence of Zen living is “When you're hungry, eat. When you're tired, sleep." At my monastery, it goes “When you're hungry, FEAST. When you're tired, PASS OUT FOREVER."
That's my Discordia
Science and religion aren't in conflict. Science discusses: "Here's how the physical world works." Religion discusses: "Here's how to live a good life." They pass like ships in the night.
Most religions get it all wrong though. When you put a nametag like God on the universe, it doesn't seem so big. Even a word like "the universe" diminishes the cosmic mystery into something that seems quantifiable and tangible. It's a big fat lie.
But if those are the rules of the game, let's play! We live in a wonderful time when you are allowed to believe whatever you want, even if it's wrong. Religious thought is protected and privileged. So accepting that this is a load of bullshit from whence beautiful flowers grow, I call the universe Chaos, and play games of order and disorder.
I follow a Goddess named Eris even though that's wrong, because faith is a ticket to ride the carousel of Religious Experience. It's a fun ride. And the fact that Eris isn't real doesn't matter in the slightest. It's a wild circus.
And faith in Eris, for me, is an assertion that humor and creativity are transformative tools: they transform the self, and thereby the world. Yes, Eris is a goddess of strife and conflict too, but laughter and good ideas are a way of challenging the imperfect world that exists and building a better foundation for the world to be, the self to be. Eris be the queen be.
In many ways, Religion is kinda stupid, right?
but instead of leaning away from it
let's dive in
head first
Let's exercise our right to be wrong
Let's juice the religious experience for everything it's got.
Because IF beliefs are sacred, even the stupid ones,
BOOM, a bunch of really stupid shit is now sacred.
A lot of atheists come into Discordianism because it's this great joke on religion.
And then
when you feel where this headspace is,
you can see there's something else
beyond
and you don't need to go to church for it,
you don't even need to really believe in a god to tap into it,
it's this chaos inside
which can become anything
and listen–if there are things in this universe
that are irrational
then our rational minds deceive us
into thinking that whole Enlightenment routine
can bust down any wall
but hey, you try reasoning with the clouds
I'm sure they'll come around.
listen,
some stuff in this world is sacred
and I don't know what sacred means except
a connection between
heaven and earth,
the conceptual and the material,
the body and the spirit
and some stupid shit is sacred now
finally
finally the bibles are molding on the shelves
finally the traditions have worn out
finally the parade is over
finally god is off the pedestal
finally we are in the driver's seat
finally a roach will save me
finally, flying baby shit
That's My Discordia
Reasons To Go Discordian
Freedom of religion means you can believe anything you want and people have to treat it seriously. But there's a limit to that, right? At a certain point somebody's going to say, "No, that HAS to be bullshit." Discordians gleefully hop that fence and run naked into the wild. It's a blast, you should try it.
Seriously, if religious freedom protects your the right to, say, oppress homosexuals, it can probably be used for some awesome things too. Awesome things nobody's thought of yet. Get to work!
Discordianism was founded by two stoned teenagers in a bowling alley. Normally, "Hey let's start our own religion dooood" conversations become stupid after about 25 minutes, but this one actually worked and has been going on for over 50 goddamn years. (If you think about it, this is actually much less silly than how Mormonism began.)
Listen, truth isn't a contact-high you get by hanging out with wise people. We've been brainwashed by millennia of cultural conditioning to think that holy men are an elite group we don't belong to. But you don't need a designated driver to talk to God (or the Higher Self or whatever you call it) Jesus, Buddha, and the Flying Spaghetti Monster are within all of us. You can be the pope if you want. The fucking pope! Anybody can.
Seriously, we have a cultural bias towards "the wisdom of the ages". People are living their lives based on some rules written by some ancient spags in a desert who didn't even have text messaging on their phones. People treat them as a moral authority even though that culture would have been totally awful to live in. (Unless you like public stonings and dying at 35) We live in a world the ancients couldn't have even imagined. Instead of living in their model, it's often better to think for yourself, or at least use advice from thiscentury.
The original Trickster Goddess is back. She's been sleeping for a long time, but the discovery of the Planet Eris marks her full force return. Eris isn't the kind of God who rules the world from a mountain like a king. She changes the world by rolling a golden apple into the midst of a party. People's true colors come out when they dive dive for it. Our culture can't stop squabbling for those golden apples. Turn on the news, it's most of what you see. Somewhere, Eris is snickering to herself.
There's a little western Zen parable there. The Buddha says that suffering comes from desire. But if you can enjoy things without being attached to them (and avoid things without fearing them), you won't be as likely to enter batshit feral grabass territory when you see the golden apple. Eris is like a trickster Buddha, rolling apples and watching the show (BTW, I know firsthand that Eris rides bikes with Lao Tzu). And I like that because Buddha isn't a god, he's a symbol that even us shitty mortals can find Nirvana. And Eris is a symbol too. For what, that's up to you.
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The Myth of Eris, the Primordial Goddess of Chaos - Dave Ryan
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my discordia - cinnamontoastchao
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Eris and the Discordians - By Psyche
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What Discordianism Is to Me by Rev. Judas IMOK, KSC
(The following is taken from my website:
The Discordian Online Library of the M’.’M’.’M’.’
http://nmrk2359.wix.com/dolmmm)
Discordianism is one of those awesome “belief systems” that lends itself well to other ideologies… somewhat.
Admittedly, it tends to be more fitting for someone who is pagan, agnostic, atheist, Buddhist or Taoist. And that is how I started out. I have actually been a Discordian since the age of 17 and being almost 36 now, that is quite a long time. At that point of my life I was very philosophically inclined towards Taoism but in practice I was leaning towards Zen Buddhism as that is what my mother had introduced me to.
However when I was introduced to Discordianism, I had figured it was simply a joke religion and that is how I had treated it for most of that time. It was full of “fnord” and the “Law of Fives”. “Goddess forbid I eat hot-dog buns!” It was fun and at that time I took on the holy name of Rev. Judas IMOK, KSC, KNS. The letters of the last name “should” be pronounced individually but I let people figure that out on their own. Meanwhile most people pronounce it as “ihmuk” or “eye-mock” which I prefer the latter.
For most of my life as a Discordian, I had figured the joke was all there was to it. I mean I had heard the saying “is it a joke that is a religion or a religion that is a joke?” Well I just figured that was a smart-ass way of just not admitting it really is a joke. Over time I have dipped my finger into many different philosophies, religions, etc. and have lastly explored Buddhism. However I have never abandoned my Discordianism. I only recently have learned that while to many Discordianism really is only just a joke, to others it is something else. To some it is a serious religion. How… I am not certain. Now however, to me it is even more impressive. I guess you could say Eris gave me a revelation. She exposed me to what I believe Discordianism to be and I will admit, my experience dabbling in various philosophical traditions and my Buddhism have helped prepare my mind for it but Eris revealed to me the concept of “militant subjectivism”. No, I don’t plan to explain the term. Just try to wrap your mind around that as you read on and study Discordianism. You may get it.
Or not.
I frequent a web-forum at principiadiscordia.com and they have actually produced a good number of Discordian books and there are many excellent discussions there concerning this issue. And I have found another group of Discordians which in many ways agree with my perspective. Not perfectly perhaps, but to a good degree. One person there made a comment about how they view Discordianism and I agree with their sentiment. Basically, “in my view” (not everyone will or should share this view) this really is like a Mystery School. The humor and religious trappings of it are like the outer or exoteric aspect of this “irreligion”. However the inner or “esoteric” aspect is the philosophy that it espouses. One example is the “Law of Fives”. For anyone unfamiliar with this law:
”The Law of Fives states simply that: All things happen in fives, or are divisible by or are multiples of five, or are somehow directly or indirectly appropriate to 5. The Law of Fives is never wrong.” Lord Omar is quoted later on the same page as having written, “I find the Law of Fives to be more and more manifest the harder I look.”
— Malaclypse the Younger, Principia Discordia, Page 00016
On the surface, this seems like a mind game. It reminds younger people about such things as the movie “23” or whatever. People go around, find an address or something which using simple or complicated math/numerology, and find fives everywhere. It is a fun game and I enjoy doing it, but many people think that is all there is to it. They miss the most important hint to the truth of the matter. Look at the last sentence…
”I find the Law of Fives to be more and more manifest the harder I look.”
What this whole thing is supposed to teach us it that of confirmation bias in our everyday lives and that we can change or “reprogram” our minds to avoid that or to have a different bias if we so choose. To people who are racist against African-Americans. They may see gang members, or some other negative stereo-type. If you expect to see that, you have chosen to view the world in this way, that is what you will see. Men are cheaters or abusers? That is what you will experience. Not because of some magical property but because you are filtering what your brain registers. Most of us do this everyday. But it can be changed. You are largely in control of the reality you subject yourself to daily.
This I feel is what the Law of Fives is teaching us… or something along those lines.
There are other lessons that Discordianism shows but I will let you figure that out. Now yes, there is allot of nonsense, humor and just plain silliness in Discordianism. I believe that is there to help people become open to the philosophical teachings it presents. Kind of like the classic “a spoonful of sugar to help the medicine go down”. Some however don’t need that humor.
In fact there are some Discordians who accept some humor to go along with our philosophy, but many of the classic and old jokes have worn us out. Having people come along to act random, silly and yell out “FNORD!” randomly will only tend to receive unamused and likely irate looks. Of course many of those people acting random like that often accuse us of being “Bad Discordians” and taking things too seriously. Being a “Greyface”. C’est-La-Vie. We know how to have a good time. One of the few “serious” texts in the Principia Discordia is a piece called “Nonsense as Salvation” near the end of the book. “Doesn’t that mean non-stop silliness instead of seriousness is what’s called for?” I and many others don’t think so. Not all nonsense is funny ha-ha. There is allot of things in this world that is nonsense that is not necessarily funny. Much is sad, ironic, even depressing.
One such example is a Discordian Booklet entitled the Black Iron Prison (not the one from 2013, but earlier). This is very controversial because while in a couple places there is some humor like an interview with the Queen of England who is really a robot, much of the book has a bit of a dark undertone. Many critics has accused it of being depressing. I will agree it is dark, but hardly depressing. It does contain the concept of nonsense as salvation, but it isn’t through random crap or joke telling that brings out the nonsense.
The metaphor, the situation that is described… the problems that the book reveals are the nonsense. Not because it is wrong or intentionally spreading inaccuracies but because of the “truth” (a subjective term) of the matter. And the book gives no answers either. Another common criticism. It doesn’t give you any answers but it does explain your situation, and it gets you to get off your ass and do something about it. It says you can change your situation. You will just have to read it to understand but understand I am confident you will.
Perhaps I am a “Bad Discordian” and against the “REALLY Real DiscordiansTM” However I am confident that St. Oreo… my patron Saint who oversees Ovulating Penguins and the League of Anti Tea-Drinking Chinese will be understanding. After all… Chaos is NOT the same thing as disorder. Order and Disorder emanate from Chaos and sometimes you will experience apparent order among disorder and vice-versa.
Do I take my Discordia seriously? I seriously hope not. To quote the fifth rule of the Pentabarf… the only five “rules” of Discordianism:
”A Discordian is Prohibited from Believing What he reads.”
Hail Eris! —><— All Hail Discordia!
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Reformed Discordian Brotherhood of the Universal Sacred Chao Enlightened
What’s a Reformed Discordian?
Spiritual Knick-Knacks Pulled from the Philosophical Laundry Hamper of ~Pope~ Norm IV
A great question from St. Brian has prompted me to respond long form. We’ll be linking to this on Twitter @EnlightenedChao. You can also find St. Brian @AWorldOutOfMind.
So… what the hell Is a Reformed Discordian?
Knowing that I’m a Discordian, one could set even odds that being “Reformed” is either gibbering nonsense or an essential insight. It’s beautifully subversive how Discordians can wrap one inside the other. It’s also a little known secret that We often do not know which is which, even as it’s coming out of our own mouths.
But being Reformed is how we in the Brotherhood of the Sacred Chao Enlightened circumscribe our practices and philosophy from traditional and mainstream Discordianism. We are schism.
The orthodoxy of Erisians is to be unorthodox, however the Principia Discordia and the writings of St Robert Anton Wilson (StRAW), have provided Discordianism with a type of loose liturgy. Most (un)orthodox Discordians prefer to remain in this cloud of mind-warping revelation; and that’s perfectly OK. However, I find that any limited mental or spiritual territory is a confining and worrying experience.
I was raised in a fundamentalist/evangelical church and community. The only spiritual education I received was that narrow and stifling indoctrination. However I didn’t know it was stifling. You see, such churches are cunning.
I never thought to question or explore other philosophies and religions because THEY made sure I honestly didn’t know such things existed. Once I found my way out of that shackled awareness, I vowed never to be bound by any prescribed spiritual limit again.
So, when I finally found my way to Discordianism and had my mind blown apart into that beautiful roiling chaos of epiphany, I knew that I simply couldn’t stop there. Nor could I bar myself from incorporating other great discordant ideas into my philosophy and practice.
Therefore I named myself a Reformed Discordian, established the Brotherhood of the Sacred Chao Enlightened, and started a search for any and all radical, subversive, chaotic, humorous, and generally neat ideas that I could find.
We in RDBUSCE begin with Erisian Discordianism, but we also incorporate ideas from non-grecco-paganism, physics, world folklore, modern music, humanism, buddhism, taoism, schismism, and even pastafarianism. So long as it is liberating, chaotic, and makes us laugh, it is welcome in our Reformed Discordian sect.
Flogyalp Revenstel,
~Pope~ Norm IV, the Mad and Mischievous, CoC, KSC, MISM, 3°MM
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Meta-Discordianism?!
Monty Cantsin Amen and Timoteo Pinto
Meta-Discordianism?! has no eyes, no nose, no ears, no mouth, no legs, no arms, no sex, no heart, no liver, no blood, no body. However, in spite of all, Meta-Discordianism?! can fuck you up, Meta-Discordianism?! is watching you, Meta-Discordianism?! is your friend and enemy, Meta-Discordianism?! is alive, Meta-Discordianism?! is dancing and singing, Meta-Discordianism?! exists. Meta-Discordianism?! is you or me or anyone.
Here we are, the whole lot of us, the people of Meta-Discordianism?! . Confused, vaguely restless, feeling superfluous to one another. Superfluity is the only relationship we can establish between us. I feel it, and I understand it, and I feel comfortable because I am not afraid of feeling superfluous. I want to be superfluous to all eternity. My death must be superfluous as well.
Meta-Discordianism?! is, at bottom, the experience of contingency and of the absurdity which attaches to existence as such.
Demons of Meta-Discordianism?! always seem to turn me against myself and my personal demons always seem to turn me against Meta-Discordianism?!. I communicate by means of what I cannot define. I am born into a society that has the right to manipulate me.
Meta-Discordianism?! is not only an idea in my head nor the sound of blood, it is a long, dead, scrapmetal worm at my feet, or maybe it is dogshit, and I’m going to step in it.
Without formulating anything I know that I have at last found the clue to my existence, to my confusion.
Meta-Discordianism?! represents the most powerful forces shaping our culture in recent decades.
Unless you’ve been locked in a museum the past few years, you’ve heard the term Meta-Discordianism?! from the mouths of bandits and conspirator types. If you are like many folks, you may have wondered what the heck Meta-Discordianism?! is.
What is it good for? What does it mean to crocodiles?
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